3. Processo de Desenvolvimento de Software
O processo de desenvolvimento do projeto AgroRenda será guiado por uma abordagem ágil, adaptada a partir dos princípios do Scrum e de práticas do Extreme Programming (XP). A equipe optou por uma aplicação flexível dessas metodologias, respeitando a realidade acadêmica e os perfis multifuncionais dos membros, sem rigidez na divisão de papéis.
Scrum Adaptado
O framework Scrum foi escolhido como base para organização das atividades, mas com ajustes conforme a dinâmica da equipe. Embora os papéis clássicos estejam representados (Scrum Master, Product Owner, Desenvolvedores), as funções serão exercidas de forma colaborativa, permitindo que membros técnicos também contribuam com documentação e organização do projeto, e que o Scrum Master atue no desenvolvimento.
A equipe será organizada por sprints com objetivos definidos, acompanhadas por reuniões de alinhamento e uso de uma planilha de tarefas. O Product Owner atuará na priorização do backlog, enquanto o Scrum Master será responsável por garantir o andamento do processo, remoção de impedimentos e coesão geral das entregas.
Práticas de XP incorporadas
Foram incorporadas práticas do Extreme Programming (XP) para garantir qualidade e eficiência no desenvolvimento:
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Desenvolvimento incremental: cada funcionalidade será implementada em partes pequenas e entregues gradualmente ao longo das sprints, permitindo validação contínua.
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Refatoração contínua: o código será melhorado conforme surgirem oportunidades de simplificação ou organização interna, sem alterar seu comportamento externo, visando legibilidade e manutenção.
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Feedback estruturado: a cada entrega de funcionalidade, o time realiza validações internas com o Product Owner e a responsável por QA. O feedback considera critérios definidos previamente no backlog ou nas reuniões de sprint, como:
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Funcionamento correto (conforme descrito no requisito)
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Facilidade de uso e entendimento pelo usuário final
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Cumprimento dos critérios de aceite (validados no roteiro de testes)
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Participação coletiva na documentação: os membros do backend, frontend e QA colaboram com a construção e atualização dos artefatos do projeto, como Documento de Visão, backlog e roteiro de testes, promovendo inteligência coletiva.
Essa estratégia permite entregas frequentes e adaptáveis, mantendo o foco na qualidade, na clareza do código e na aderência aos objetivos do projeto.