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2. Visão Geral do Projeto

2.1 Ciclo de vida do projeto de desenvolvimento de software

Para o desenvolvimento do projeto AgroRenda, será adotada a metodologia ágil adaptada, utilizando uma abordagem híbrida que combina os frameworks Scrum e XP (Extreme Programming). Essa escolha está alinhada com os objetivos do projeto, o perfil da equipe e o contexto social da solução proposta, voltada a pequenos produtores rurais em situação de vulnerabilidade, em consonância com o ODS 2.3 da ONU.

A aplicação do Scrum permitirá a organização do trabalho em sprints curtos e entregas incrementais, facilitando a adaptação contínua às necessidades dos usuários. Já o XP será incorporado com foco em práticas de engenharia de software que aumentem a qualidade do código e a colaboração da equipe, como pair programming, refatoração contínua, feedback rápido e integração contínua.

Tabela 2 - Elementos do processo de desenvolvimento adotado no projeto AgroRenda
Elemento Descrição aplicada ao projeto AgroRenda
Metodologia Metodologia Ágil adaptada com combinação dos frameworks Scrum e XP.
Processo Sprints com planejamento, execução, revisão e retrospectiva; integração de boas práticas de programação.
Procedimentos Reuniões semanais, prototipação, testes iterativos, documentação contínua, validação de funcionalidades.
Métodos Scrum, XP, programação em pares.
Ferramentas GitHub, Visual Studio Code, Google Docs, Microsoft Teams, Notion, WhatsApp
Fonte: Renan Reis

A combinação entre Scrum e XP proporciona uma base sólida para o desenvolvimento ágil, garantindo entregas frequentes, envolvimento ativo dos membros da equipe e foco contínuo na qualidade técnica do produto. Dessa forma, o projeto AgroRenda poderá evoluir de forma estruturada, participativa e alinhada com os objetivos sociais propostos.

2.2 Organização do Projeto

A organização do projeto AgroRenda foi estruturada com base em uma divisão clara de papéis e responsabilidades, sem qualquer relação de hierarquia entre os membros. Todos os integrantes são considerados igualmente importantes para o sucesso do projeto e contribuem conforme suas habilidades técnicas, experiência e disponibilidade.

A equipe foi distribuída em áreas funcionais (backend, frontend, banco de dados, testes e gestão), promovendo a colaboração entre os setores, especialmente entre backend e banco de dados, que compartilham a responsabilidade de integração entre lógica de negócio e persistência de dados. As funções de liderança e validação estão centradas nas figuras do Scrum Master e Product Owner, garantindo a fluidez do processo e o alinhamento com os objetivos do ODS 2.3.

Distribuição de papéis e responsabilidades

Tabela 3 - Distribuição de papéis, atribuições e responsabilidades da equipe
Papel Atribuições Responsável Participantes
Scrum Master Facilitar o processo ágil, organizar reuniões, remover impedimentos, revisar entregas Renan Reis
Product Owner Definir e priorizar o backlog, validar entregas, representar o cliente e garantir o foco no ODS Davi do Egito
Dev. Backend Implementar regras de negócio, criar e integrar APIs, colaborar com o banco de dados Marcos Vinícius Carlos Henrique, Yogi Nam, Marcos Vinícius, Rafael Magalhães, Arthur Moreira
Banco de Dados Modelagem de dados queries, persistência e integração com backend Pedro Teixeira Pedro Teixeira, Davi Leite
Dev. Frontend Criar interfaces acessíveis, responsivas e centradas no usuário final (pequeno produtor) Geovanna Umbelino Geovanna Umbelino, Luísa Ferreira, Camila Cavalcante
Testes e Qualidade Garantir funcionamento do sistema, criar e executar testes, validar critérios de aceitação Milena Simões Milena Simões, Renan Reis, Davi do Egito
Fonte: Elaborado Renan Reis

2.3 Planejamento das Fases e/ou Iterações do Projeto

O desenvolvimento do projeto AgroRenda será estruturado em sprints, com entregas incrementais e foco contínuo na geração de valor ao usuário final. Cada sprint contempla entregáveis específicos, prazos definidos e responsáveis atribuídos, de acordo com o progresso do projeto e as prioridades definidas pelo Product Owner.

O planejamento será atualizado ao longo do desenvolvimento, conforme surgirem novas necessidades, validações e riscos. A seguir, apresenta-se a previsão inicial das sprints do projeto:

Tabela 4 - Planejamento das sprints do projeto AgroRenda
Sprint Produto (Entrega) Data Início Data Fim Entregável(eis) Responsáveis % conclusão
Sprint 1 Definição do Produto 15/05/25 21/05/25 Documento de visão revisado e completo Todos os integrantes 50%
Sprint 2 MVP e Planejamento do Projeto dd/mm/aaaa dd/mm/aaaa
Sprint 3 Funcionalidades A, B, C, D dd/mm/aaaa dd/mm/aaaa
Sprint 4 Funcionalidades E, F e G dd/mm/aaaa dd/mm/aaaa
... ... ... ...
Fonte: Elaborado por Renan Reis

2.4 Matriz de comunicação

A comunicação do projeto AgroRenda será organizada de forma clara e periódica, com foco em garantir alinhamento entre os membros da equipe, acompanhamento das atividades, detecção de riscos e validação das entregas. Todas as interações seguirão os princípios da transparência e colaboração previstos nas metodologias ágeis utilizadas.

A equipe realizará uma reunião geral semanal, com presença obrigatória de todos os integrantes, incluindo Scrum Master, Product Owner, QA e desenvolvedores. Outras comunicações ocorrerão conforme necessidade, utilizando canais como WhatsApp, Notion, Google Docs, Microsoft Teams e GitHub.

Tabela 5 - Matriz de comunicação do projeto
Descrição Área/ Envolvidos Periodicidade Produtos Gerados
Reunião geral de acompanhamento Toda a equipe Semanal Ata de reunião, atualização do status
Comunicação com o monitor Scrum Master, PO Conforme necessidade Relatório de status do projeto e esclarecimento de impedimentos
Alinhamento sobre critérios de aceite PO, QA, desenvolvedores Ao final de cada sprint Critérios definidos e documentados
Atualizações internas rápidas Toda a equipe Contínua (WhatsApp) Notificações, lembretes, decisões rápidas

Fonte: Elaborado por Renan Reis

Fonte: Renan Reis

2.5 Gerenciamento de Riscos

O gerenciamento de riscos do projeto AgroRenda tem como objetivo identificar com antecedência possíveis situações que possam comprometer o andamento do projeto, a qualidade das entregas ou a experiência do usuário final. A equipe adotou uma abordagem preventiva, mapeando os principais riscos e propondo estratégias de mitigação (para evitar que aconteçam) e de contingência (caso venham a se concretizar).

A seguir, apresenta-se a tabela com os riscos mais relevantes para o contexto do projeto:

Principais riscos identificados e estratégias associadas

Tabela 6 - Gerenciamento de riscos do projeto e suas vertentes
Risco Grau Mitigação (Plano A) Contingência (Plano B)
Falta de engajamento de membros Médio Cobrança clara, divisão justa, planilha de controle Redistribuir tarefas entre os membros ativos
Falta de comunicação entre áreas Médio Reuniões semanais, uso de grupo no WhatsApp, ata de reunião Intervenção do Scrum Master para realinhar equipes
Alterações tardias no escopo pelo PO Baixo Backlog priorizado antes da sprint, reuniões de refinamento Repriorizar backlog junto ao PO e negociar o escopo
Atraso na entrega do backend Alto Divisão clara por partes, versionamento incremental Reduzir escopo ou mover funcionalidades para sprint futura
Fonte: Elaborado por Renan Reis

Observação: A avaliação de riscos é contínua e será reavaliada a cada sprint, com foco na antecipação de problemas e preservação da qualidade do produto e da organização do time.

2.6 Critérios de Replanejamento

O replanejamento no projeto AgroRenda será realizado sempre que houver fatores que comprometam o andamento da sprint, a qualidade das entregas ou a aderência aos objetivos definidos no backlog. A equipe utilizará como base o acompanhamento semanal, as revisões de sprint e a análise dos riscos para identificar a necessidade de ajustes.

A seguir, são definidos os principais critérios que podem justificar um replanejamento:

  • Baixo engajamento ou indisponibilidade de membros-chave, impactando diretamente a execução das tarefas planejadas.

  • Atrasos críticos na entrega de funcionalidades prioritárias, especialmente aquelas que impactam outras partes do sistema.

  • Mudanças significativas no escopo, propostas pelo Product Owner, que afetem entregas em andamento ou já definidas para a sprint atual.

  • Problemas técnicos ou de integração que impeçam o avanço do desenvolvimento conforme previsto.

  • Validações negativas durante testes, indicando que funcionalidades entregues não atendem aos critérios de aceite definidos.

Nesses casos, o Scrum Master convocará uma reunião extraordinária com o Product Owner e os membros técnicos envolvidos para reavaliar o backlog, reorganizar as sprints e documentar as decisões tomadas.

O objetivo do replanejamento é manter o foco nas entregas de valor, garantindo flexibilidade sem comprometer a organização e a previsibilidade do projeto.